Em entrevista exclusiva ao nosso portal, o administrador de Brasília, Messias de Souza, destaca a importância do Estádio Mané Garrincha no processo de revitalização do patrimônio arquitetônico de Brasília, com obras como a criação de um grande centro esportivo na região central da cidade, com a integração do Mané Garrincha ao Parque da Cidade. Também ressalta a geração de emprego e renda e a inclusão da capital no cenário dos eventos internacionais como benefícios diretos do estádio para a cidade
Quando se entra na sala de reunião da Administração Regional de Brasília é impossível não notar uma grande foto aérea da área central da capital federal. Não se sabe a data em que foi tirada. Mas chama a atenção um ponto às margens do Eixo Monumental: o antigo estádio de futebol Mané Garrincha. O administrador Messias de Souza se apressa em dizer que espera uma oportunidade de fazer uma imagem nova, atualizada, com a monumental arena multiuso reinaugurada.
“Quero colocar as duas imagens e permitir que as pessoas comparem o antes e o depois”, explica. No comando da administração desde 1º de janeiro de 2011, Messias não tem dúvidas ao ressaltar que o novo Estádio Nacional Mané Garrincha “é uma âncora no processo de revitalização do patrimônio arquitetônico de Brasília.” E destaca que a integração do complexo esportivo capitaneado pelo estádio com o Parque da Cidade vai mudar de forma significativa a maneira de o brasiliense se relacionar com a área central do Plano Piloto. Acompanhe a entrevista exclusiva ao portal.
Vamos começar falando sobre como o estádio agrega valor urbanístico à cidade, que é Patrimônio Mundial da Humanidade...
Acho que o estádio vem complementar a nossa escala arquitetônica monumental. Ele tem todas as características monumentais e é, realmente, um novo ícone da cidade. Está situado no Eixo Monumental e cumpre o papel de ser um espaço que a cidade carecia para receber grandes eventos, esportivos e culturais, e nesse curto espaço de funcionamento já mostrou a sua capacidade. O estádio é a grande oportunidade para grandes eventos, um espaço que não tínhamos.
A participação de Brasília como cidade-sede da Copa está indo muito além da construção do estádio. O senhor pode falar um pouco sobre a importância dessas obras?
Brasília inteira está sendo recuperada, desde o mobiliário urbano até a sua infraestrutura. O projeto Asfalto Novo, por exemplo, é fundamental para a vida da cidade. E é claro que todos os grandes eventos que estão previstos, inclusive a Copa do Mundo, exigem que a cidade se prepare para receber os visitantes, além da população residente. É um legado muito importante. Por isso, a revitalização de toda a área central é uma obra que vai muito além da Copa, beneficiando todos os moradores do Distrito Federal. Teve gente que disse que o estádio seria um elefante branco. E o dia a dia está mostrando justamente o contrário. O estádio está se revelando o grande ponto de atração de eventos, de viabilização de negócios, de empregos, gerando oportunidades à juventude. E é para isso que a cidade precisa se preparar. Por isso estamos investindo na revitalização da área central, do Setor Hoteleiro, de toda a escala arquitetônica monumental, inclusive bucólica, porque com isto nós asseguramos as características fundamentais da cidade, que são o verde, os jardins, a linha do horizonte, tudo isso combinado dão ao ambiente uma modernidade que caracteriza a arquitetura da cidade. O estádio é tudo isso e orgulha a todos os brasileiros.
A preparação para a Copa traz benefícios para a cidade?
Exatamente. Toda a infraestrutura que está sendo construída e aprimorada ou ampliada, no momento, é para melhorar a qualidade de vida dos moradores, para todos que passam por aqui e trabalham aqui. O legado já se demonstra importante e visível, e o estádio nessa sua preparação para a Copa, como arena multiuso, nos permite sonhar com uma agenda permanente de eventos esportivos e culturais. Então, como diz o governador Agnelo Queiroz, o Mané Garrincha é muito além de um estádio de futebol, ou, é também um estádio de futebol.
De todas essas obras de revitalização, qual o senhor considera mais importante?
Do ponto de vista urbanístico, o estádio ainda precisa de obras complementares. Principalmente em seu entorno, que garantam maior acessibilidade e segurança. Mas eu destaco a passagem subterrânea que será construída entre o estádio, passando pelo Centro de Convenções, ligando ao Parque da Cidade. É uma obra fundamental, para integrar o parque, que é uma joia no coração da nossa cidade, a todo o complexo esportivo que engloba, além do estádio, o Nilson Nelson, o parque aquático e o autódromo. Todo aquele ambiente esportivo na área central precisa de integração física, urbanística de calçadas, passagens, jardins, iluminação, obras que já estão em curso e que, quando concluídas, vão resultar em uma região totalmente recuperada e com excelente qualidade de serviços.
Como esse conjunto de melhorias coloca Brasília no calendário dos grandes eventos?
A cidade está em outro ritmo. Esse processo de revitalização passa por outros equipamentos da cidade também, inclusive aproveitando essa efervescência cultural de grandes eventos proporcionada pelo estádio. Estamos elevando o padrão de recepção, colocando Brasília num lugar de destaque, não apenas como destino cívico, mas também como centro cultural. Agora mesmo foi reinaugurado o Cine Brasília; espaços que estavam abandonados foram restaurados, como a Concha Acústica e o Museu de Arte de Brasília. O Teatro Nacional também vai ser reformado. De tal forma que a cidade vai, aos poucos, sendo pressionada por essa agenda de eventos em torno do estádio, que, consequentemente, dá amplitude e dimensão a todos os seus equipamentos culturais e esportivos. Pois quem vem para esses eventos esportivos, quer também opções culturais, quer sair à noite, ir a restaurantes, exposições, espaços de lazer.
O senhor pode nos adiantar o que será feito em termos de iluminação pública nas áreas de acesso ao estádio?
A cidade precisa recuperar a sua iluminação pública. Na área mais central, nas grandes vias de acesso ao Plano Piloto, está em curso um grande projeto de iluminação, e no caso do Eixo Monumental queremos garantir, além da intensidade, uma iluminação que ressalte as formas arquitetônicas dos monumentos. É uma iluminação especial, de LED, com um ganho estético extraordinário, destacando a monumentalidade. E o estádio faz parte disso. Estamos fechando um pacote que inclui iluminação nos setores hoteleiros e em quadras do Plano Piloto. Algumas já estão em curso, outras licitadas pela CEB, outras em fase de orçamento e algumas empenhadas. É um esforço de todos os órgãos.
É verdade que a arena já faz parte dos roteiros turísticos da cidade?
É sim. Nós temos percebido que os turistas que gostam de fazer o roteiro cívico clássico pela Esplanada dos Ministérios já integram o estádio na sua agenda de visitas, principalmente os que são aficionados por futebol. Fazem questão de visitar e tirar fotos em frente ao estádio.
“Quero colocar as duas imagens e permitir que as pessoas comparem o antes e o depois”, explica. No comando da administração desde 1º de janeiro de 2011, Messias não tem dúvidas ao ressaltar que o novo Estádio Nacional Mané Garrincha “é uma âncora no processo de revitalização do patrimônio arquitetônico de Brasília.” E destaca que a integração do complexo esportivo capitaneado pelo estádio com o Parque da Cidade vai mudar de forma significativa a maneira de o brasiliense se relacionar com a área central do Plano Piloto. Acompanhe a entrevista exclusiva ao portal.
Vamos começar falando sobre como o estádio agrega valor urbanístico à cidade, que é Patrimônio Mundial da Humanidade...
Acho que o estádio vem complementar a nossa escala arquitetônica monumental. Ele tem todas as características monumentais e é, realmente, um novo ícone da cidade. Está situado no Eixo Monumental e cumpre o papel de ser um espaço que a cidade carecia para receber grandes eventos, esportivos e culturais, e nesse curto espaço de funcionamento já mostrou a sua capacidade. O estádio é a grande oportunidade para grandes eventos, um espaço que não tínhamos.
A participação de Brasília como cidade-sede da Copa está indo muito além da construção do estádio. O senhor pode falar um pouco sobre a importância dessas obras?
Brasília inteira está sendo recuperada, desde o mobiliário urbano até a sua infraestrutura. O projeto Asfalto Novo, por exemplo, é fundamental para a vida da cidade. E é claro que todos os grandes eventos que estão previstos, inclusive a Copa do Mundo, exigem que a cidade se prepare para receber os visitantes, além da população residente. É um legado muito importante. Por isso, a revitalização de toda a área central é uma obra que vai muito além da Copa, beneficiando todos os moradores do Distrito Federal. Teve gente que disse que o estádio seria um elefante branco. E o dia a dia está mostrando justamente o contrário. O estádio está se revelando o grande ponto de atração de eventos, de viabilização de negócios, de empregos, gerando oportunidades à juventude. E é para isso que a cidade precisa se preparar. Por isso estamos investindo na revitalização da área central, do Setor Hoteleiro, de toda a escala arquitetônica monumental, inclusive bucólica, porque com isto nós asseguramos as características fundamentais da cidade, que são o verde, os jardins, a linha do horizonte, tudo isso combinado dão ao ambiente uma modernidade que caracteriza a arquitetura da cidade. O estádio é tudo isso e orgulha a todos os brasileiros.
A preparação para a Copa traz benefícios para a cidade?
Exatamente. Toda a infraestrutura que está sendo construída e aprimorada ou ampliada, no momento, é para melhorar a qualidade de vida dos moradores, para todos que passam por aqui e trabalham aqui. O legado já se demonstra importante e visível, e o estádio nessa sua preparação para a Copa, como arena multiuso, nos permite sonhar com uma agenda permanente de eventos esportivos e culturais. Então, como diz o governador Agnelo Queiroz, o Mané Garrincha é muito além de um estádio de futebol, ou, é também um estádio de futebol.
De todas essas obras de revitalização, qual o senhor considera mais importante?
Do ponto de vista urbanístico, o estádio ainda precisa de obras complementares. Principalmente em seu entorno, que garantam maior acessibilidade e segurança. Mas eu destaco a passagem subterrânea que será construída entre o estádio, passando pelo Centro de Convenções, ligando ao Parque da Cidade. É uma obra fundamental, para integrar o parque, que é uma joia no coração da nossa cidade, a todo o complexo esportivo que engloba, além do estádio, o Nilson Nelson, o parque aquático e o autódromo. Todo aquele ambiente esportivo na área central precisa de integração física, urbanística de calçadas, passagens, jardins, iluminação, obras que já estão em curso e que, quando concluídas, vão resultar em uma região totalmente recuperada e com excelente qualidade de serviços.
Como esse conjunto de melhorias coloca Brasília no calendário dos grandes eventos?
A cidade está em outro ritmo. Esse processo de revitalização passa por outros equipamentos da cidade também, inclusive aproveitando essa efervescência cultural de grandes eventos proporcionada pelo estádio. Estamos elevando o padrão de recepção, colocando Brasília num lugar de destaque, não apenas como destino cívico, mas também como centro cultural. Agora mesmo foi reinaugurado o Cine Brasília; espaços que estavam abandonados foram restaurados, como a Concha Acústica e o Museu de Arte de Brasília. O Teatro Nacional também vai ser reformado. De tal forma que a cidade vai, aos poucos, sendo pressionada por essa agenda de eventos em torno do estádio, que, consequentemente, dá amplitude e dimensão a todos os seus equipamentos culturais e esportivos. Pois quem vem para esses eventos esportivos, quer também opções culturais, quer sair à noite, ir a restaurantes, exposições, espaços de lazer.
O senhor pode nos adiantar o que será feito em termos de iluminação pública nas áreas de acesso ao estádio?
A cidade precisa recuperar a sua iluminação pública. Na área mais central, nas grandes vias de acesso ao Plano Piloto, está em curso um grande projeto de iluminação, e no caso do Eixo Monumental queremos garantir, além da intensidade, uma iluminação que ressalte as formas arquitetônicas dos monumentos. É uma iluminação especial, de LED, com um ganho estético extraordinário, destacando a monumentalidade. E o estádio faz parte disso. Estamos fechando um pacote que inclui iluminação nos setores hoteleiros e em quadras do Plano Piloto. Algumas já estão em curso, outras licitadas pela CEB, outras em fase de orçamento e algumas empenhadas. É um esforço de todos os órgãos.
É verdade que a arena já faz parte dos roteiros turísticos da cidade?
É sim. Nós temos percebido que os turistas que gostam de fazer o roteiro cívico clássico pela Esplanada dos Ministérios já integram o estádio na sua agenda de visitas, principalmente os que são aficionados por futebol. Fazem questão de visitar e tirar fotos em frente ao estádio.