Das sedes do Mundial de 2014 que têm obras previstas para a área externa do estádio, Brasília é a única que nem sequer licitou a empresa responsável
Faltam 21 dias para a partida inaugural da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão. Mesmo sob operação da Fifa no período, o Estádio Nacional Mané Garrincha aproveitará essas três semanas restantes para avançar nas obras — o último balanço do Governo do Distrito Federal (GDF) aponta a conclusão de 97% das intervenções. Uma área de 200 mil metros quadrados de extensão, porém, continuará intocada: o entorno da arena até hoje não foi licitado e as obras, portanto, nem sequer começaram. Das 12 sedes do Mundial de 2014, sete têm intervenções previstas. Brasília é a única que ainda não iniciou esse tipo de intervenção.No leque de obras, estão a iluminação da área externa, o paisagismo no entorno do Mané Garrincha, a interligação entre as pistas W4 e W5 Norte e Sul e a construção de dois túneis — um deles ligando o estádio ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o outro ligando o Parque da Cidade ao Clube do Choro. O plano inicial do governo é desembolsar R$ 305 milhões por esse pacote. Ainda não há um cronograma definido, mas espera-se a conclusão de todas as obras até maio do ano que vem.
O mais provável é que o processo licitatório só seja encerrado no início do segundo semestre. “A fase atual é a de análise de recursos das empresas já desclassificadas na primeira etapa”, informou, por meio de assessoria de imprensa, a Coordenadoria de Comunicação para a Copa do Governo do Distrito Federal. Até o momento, estão qualificados para a disputa uma empresa e dois consórcios. Outros dois consórcios e duas empresas estão fora da briga.